Como a beleza nos possui?
A beleza é um aspecto muito presente na arte e na literatura. É através da ideia de beleza que somos prendidos pelo belo, isto é, pelo sentimento de êxtase e arrebatamento que vemos na natureza e nas coisas.
Para saber mais sobre beleza, leia o nosso artigo sobre o que é beleza.
Antes de respondermos a pergunta do título, precisamos entender um pouco sobre o que é beleza.
A beleza pode ser entendida como o sentimento de êxtase ou de encantamento que se pode sentir pela natureza, pelas pessoas ou pelas coisas.
A beleza é também de índole subjectiva, uma vez que a flor que alumia as vísceras visíveis do jardim pode despertar encantamento e êxtase para alguns e descontentamento para outros. Da mesma forma, uma canção pode iluminar o interior de alguém como também enraivecer a paciência de outros. É neste sentido que a beleza se apresenta de forma singular para cada pessoa.
De qualquer forma, podemos encontrar a beleza em cada revelação da vida, dependendo do encantamento e do êxtase pelo qual somos sujeitos.
O Belo
O belo pode ser entendido como a qualidade atribuída àquilo que se considera constituído de beleza.
Neste sentido, um dado da realidade só se torna belo no momento em que nele é percebido a beleza, ou seja, só podemos dizer que algo é belo quando nele experimentamos o encantamento e o êxtase que a beleza nos oferece.
Encantamento e êxtase
O encantamento e o êxtase são condições indispensáveis para afirmarmos que algo é belo, pois constituem os principais atributos da beleza.
Assim, para que algo seja considerado belo, deve despertar, a quem o observa, o encantamento e o êxtase. Isso pode ser visto no mundo da arte. Uma poesia, por exemplo, é bela quando, ao lermos seus versos, somos invadidos pelo encantamento e pelo êxtase que ela brota nos solos férteis de nossa essência humana.
Assim também, a música nos encanta quando, através dela, provamos instantes de um êxtase único que gostaríamos que nunca acabasse.
Em suma, para que a beleza nos possua, precisamos, antes, contemplá-la na natureza, num objecto ou numa pessoa, de modo que o seu encantamento e o seu êxtase nos invadam e a despertem em nós.
Por: David Lutango
Comentários
Postar um comentário